Nossos dias nem sempre são fáceis, não é todo dia que queremos esbanjar sorrisos para quem esteja próximo da gente, mas são necessários, os outros não merecem receber o preço de nossas decepções. Que as marcas deixadas por nós sejam as do amor.
Há alguns dias dentro de um ônibus vindo do trabalho, uma senhora me chamou pelo nome e me ofereceu balinhas e um salgado. O mais engraçado era a certeza que ela tinha de quem era eu, já eu não imaginava quem seria ela. Aquela mulher me tratou super bem, depois de um tempo de conversa, descobri que eu havia trabalhado e palestrado em um encontro no qual ela participava. Depois de nossa conversa, fiquei refletindo sobre o acontecido, cheguei à conclusão que, não sabemos quanto durarão nossas experiências com nosso próximo e muito menos temos noção se nos reencontraremos novamente, mas podemos ter a certeza de que o bem deixamos marcado na vida daquela pessoa.
Não vou negar que tem dias que quero matar o primeiro que passar em minha frente (geralmente depois de ter dormido pouco), mas como eu, os que por minutos ou anos se relacionam comigo não são culpados, devemos enxergar no próximo nós mesmos e Aquele que nos constituiu a sua imagem e semelhança, é tratando bem que se recebe o bem. Não tenha dúvida, um bom dia ao motorista, ao cobrador e para quem que está no elevador, pode salvar o dia de quem recebe ou até mesmo vidas, de repente essas pessoas não receberam isso em casa, muitas das vezes são truculentas por isso.
Que seja assim, enxerguemos no irmão nós mesmos, tratemos aos outros como queremos ser tratados e espalhemos o bem, ele renova e traz esperança, que ao lembrarem da gente tenham boas recordações e sintam-se amados. Quem sabe alguém até te ofereça balinhas.
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